segunda-feira, abril 21, 2008

quantas e quantas vezes



Quantas vezes esperamos por algo que não acontece?
Quantas vezes ouvimos uma musica que nos inspira mas não sabemos em quê, ou o que nos faz lembrar, mas sabemos que nos dá vontade de continuar, sem razões.
Quantas vezes sentimos vontade de mudar?
Quantas vezes não mudamos porque não temos coragem?
Quantas vezes não mudamos porque não nos apetece?
Quantas vezes não falamos porque achamos que é melhor ficarmos calados?
Quantas vezes nos arrependemos de falar?
Quantas vezes respiramos por minuto?
E o coração bate sempre?

Quantas vezes me apetece dançar?
Quantas vezes não danço?
Quantas vezes começo a dançar e afinal vejo que não era dançar que me apetecia?
O meu professor de salsa dança muito bem kizomba!
Agora até dançava, mas é tarde!

domingo, abril 13, 2008

O regresso à vida normal


O regresso é sempre difícil apesar de desejado e só agora que a medicação da malária chegou ao fim é que tudo está a voltar ao normal... nao por causa da medicação mas pelo tempo que passou e as férias, as 6 semanas paradisíacas, estão longe... tão longe que as saudades do relaxe, da confusão, do calor, do sol, de não tomar banho todos os dias, da falta de preocupações, que sem dúvida é tudo, são grandes grandes e nostálgicas...

As regras sociais que nos são impostas
e que nos impomos,
o ritmo do trabalho
as ruas desertas
os horários a cumprir... deprimem-me... afinal!
E só reparei no stress em que se vive agora...
Pensei que gostava do stress
Mas eu gosto é de estar ocupada e se possível a ir de uma cidade para outra
dum monumento para outro
dum restaurante para um hotel
dum avião para um comboio (mesmo que carregado de baratas)
ou duma rua para outra, com menos ou mais vacas...
camelos
porcos
ratos
cães
gatos (poucos)
... que saudades da Índia. Do que vivi, do que passei... do que me adaptei!!
Que frias são aqui as pessoas, a vida, o clima!
O que fazemos aqui afinal?