quinta-feira, junho 29, 2006

as indecisões do costume


Tantas coisas que hoje sei e tantas coisas que ainda tenho por saber. Se já sei o que sei e não sei escolher, tomar decisões que será de mim quando souber mais?
Sinto nas pessoas uma fragilidade imensamente solitária. Não querem ficar apenas sós, mas ao mesmo tempo procuram nas suas companhias uma perfeição que nem elas próprias as são capazes de satisfazer.

Estou na praia, o mar está sozinho, sozinho junto do Sol, a esplanada é a de eleição com a música a fazer companhia ao livro e ao pensamento.

Quero uma vida melhor, porquê? Reina a insatisfação, preciso de aventura, do desconhecido, de mundos novos, de pessoas diferentes que me façam pensar doutra forma, de dar mais valor às coisas que tenho e menos às coisas que quero. Faço planos para o futuro, mas com medo de os não realizar, porque o medo de perder o que agora tenho é maior do que o medo de perder os planos que agora faço. No meio de tanto medo vou vivendo, aproveitando o melhor possível do momento… talvez!

Ensinou-nos muito mais do que devíamos aprender, mas ensinou-nos acima de tudo que nenhum lugar da vida é mais triste do que uma cama vazia...

quinta-feira, junho 22, 2006

uma visão "modernista" do mundo...


... nasceu em 28 de Outubro de 1909, em Dublin... com infância difícil... tem uma visão peculiar e talvez simplista do que é o ser humano... não o definindo mais que um "pedaço de carne"...
a ver em Dublin, FRANCIS BACON STUDIO, at The Hugh Lane Gallery...

quarta-feira, junho 14, 2006

nos dias em que tudo aconteceu


...um treino para a tolerância, um treino para o crecimento. É assim que se vai tirando o sumo do que se vive, de outra maneira ou em outros tempos seria intolerável, a convivência, o respirar, o adormecer e o acordar por um dia que fosse. Noutros tempos não seria assim… talvez uma aprendizagem, um treino… entre outros e outros sofrimentos…

Seria um contra-senso eu querer mal a ele por ter feito o que eu faria em seu lugar.
chico buarque, in budapeste

quinta-feira, junho 08, 2006

jantar dos FIFs


Deixamos os frutos machus em casa, um porque ainda tinha lesões da festa de despedida de solteiro dum amigo e o outro ainda estava escandalizado com a média de idades das FIFS e preferiu ir para o Rock em Rio (não vá ele saber outras tantas verdades que ainda faltam saber). Faltou também uma fruta fresca (será que se encontraram a ver a Xakira?), mas as restantes peças fizeram a salada e a festa!!! Jantar à beira rio e bolo no terraço... e muito se soube... É sempre bom passar um domingo à noite agradável, com companhia agradável, num restaurante agradável e comer uma pizza agradável... A conta é que iria ser também agradável, ou não nos armassemos em espertas, mas não fomos rapidamente eficientes e organizadas... uma aventura é sempre bem-vinda (temos que dar proveito ao espanto do outro).
E por agora acabou, somos todos colegas, pelo menos em diploma e o resto o futuro dirá!
Boa sorte!

segunda-feira, junho 05, 2006

o sol na praia da cidade


Se vivesse de inspiração, nem sempre conseguiria respirar, mas hoje é um dia em que todos os tecidos perfundem ao melhor nível e não há tempo para pensar nas isquemias adversas.
O café do mar da cidade da praia acalma os maus instintos e inspita aoq ue de melhor há. A brisa corre fazendo viver tudo o que há de leve e livre, não há bandeira e com este tempo de Verão só me faz sentir ainda melhor com a vida que escolhi...

Busquei abrigo num quiosque e me perguntei se algum dia saberia viver longe do mar, em cidade que não terminasse assim num acidente, mas agonizando para todos os lado.
chico buarque, in budapeste