quinta-feira, junho 29, 2006

as indecisões do costume


Tantas coisas que hoje sei e tantas coisas que ainda tenho por saber. Se já sei o que sei e não sei escolher, tomar decisões que será de mim quando souber mais?
Sinto nas pessoas uma fragilidade imensamente solitária. Não querem ficar apenas sós, mas ao mesmo tempo procuram nas suas companhias uma perfeição que nem elas próprias as são capazes de satisfazer.

Estou na praia, o mar está sozinho, sozinho junto do Sol, a esplanada é a de eleição com a música a fazer companhia ao livro e ao pensamento.

Quero uma vida melhor, porquê? Reina a insatisfação, preciso de aventura, do desconhecido, de mundos novos, de pessoas diferentes que me façam pensar doutra forma, de dar mais valor às coisas que tenho e menos às coisas que quero. Faço planos para o futuro, mas com medo de os não realizar, porque o medo de perder o que agora tenho é maior do que o medo de perder os planos que agora faço. No meio de tanto medo vou vivendo, aproveitando o melhor possível do momento… talvez!

Ensinou-nos muito mais do que devíamos aprender, mas ensinou-nos acima de tudo que nenhum lugar da vida é mais triste do que uma cama vazia...

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